sexta-feira, 27 de julho de 2012

Aos Estudantes - Volta às aulas

Qual caminho seguir no retorno às aulas? Levar a sério ou curtir? Caso queira decidir racionalmente, vai aí uma dica: escolha cinco conhecidos que apenas curtiam na sala e cinco que estudavam, e que concluíram o 3º científico no início deste ano (2012) e no anos passado (2011). Quais os que estão melhor encaminhados, com mais perspectivas? Quais os que "deram com os burros n'água" e quais os que cresceram? Taí uma dica legal... e lembre-se do antigo ditado que um autor moderno roubou:
 “Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia aprende com os erros dos outros.”

Prof. Marcos Figueiredo

FERNANDO PESSOA



O Amor

O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de *dizer.
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pr'a saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar..

Frases de Millôr Fernandes


"Acreditar que não acreditamos
em nada é crer na crença do descrer".

domingo, 22 de julho de 2012

O Nome Da Rosa - Completo - Dublado



Um pouco de Filosofia



"O Mito da Caverna, ou Alegoria da Caverna, foi escrito pelo filósofo Platão e está contido em “A República”, no livro VII. Na alegoria narra-se o diálogo de Sócrates com Glauco e Adimato. É um dos textos mais lidos no mundo filosófico." http://filosofia.uol.com.br/filosofia/ideologia-sabedoria/23/mito-da-caverna-uma-reflexao-atual-178922-1.asp 


"A caverna é o mundo ao nosso redor, físico, sensível em que as imagens prevalecem sobre os conceitos, formando em nós opiniões por vezes errôneas e equivocadas, (pré-conceitos, pré-juízos). Quando começamos a descobrir a verdade, temos dificuldade para entender e apanhar o real (ofuscamento da visão ao sair da caverna) e para isso, precisamos nos esforçar, estudar, aprender, querer saber." http://www.brasilescola.com/filosofia/mito-caverna-platao.htm

Para entender melhor o Mito da Caverna, assista ao vídeo:


quinta-feira, 19 de julho de 2012

POR UM PLANEJAMENTO MISTO - NA ESCOLA E RESIDENCIAL

Creio que um dos pontos a refletir nas próximas pautas de luta da categoria seja a divisão do tempo de planejamento dos professores do Estado em Planejamento na Escola e Planejamento Residencial, como há em alguns sistemas. Há problemas de estrutura, espaço, material de apoio, tranquilidade, pelo que tenho escutado, em muias escolas. Há momentos, que não são poucos, nos quais sinto claramente que meu planejamento é muitíssimo mais produtivo em minha casa que na escola. Em minha casa tenho minha biblioteca, meu computador com meus arquivos, internet exclusiva, não tem "entra-e-sai" do meu ambiente de planejamento, tenho meu material de apoio, alimentação adeqauada, entre outras vantagens. Acabo tendo de planejar, organizar material audiovisual/multimídia em casa, indo para além do meu tempo oficial de planejamento.

Prof. Marcos Figueiredo

O Outro - Rubem Fonseca



Eu chegava todo dia no meu escritório às oito e trinta da manhã. O carro parava na porta do prédio e eu saltava, andava dez ou quinze passos, e entrava. Como todo executivo, eu passava as manhãs dando telefone­mas, lendo memorandos, ditando cartas à minha secretária e me exasperando com problemas. Quando chegava a hora do almoço, eu havia trabalhado duramente. Mas sempre tinha a impressão de que não havia feito nada de útil. Almoçava em uma hora, às vezes uma hora e meia, num dos restaurantes das proximidades, e voltava para o escritório. Havia dias em que eu falava mais de cinqüenta vezes ao telefone. As cartas eram tantas que a minha secretária, ou um dos assistentes, assinava por mim. E, sempre, no fim do dia, eu tinha a impressão de que não havia feito tudo o que precisava ser feito. Corria contra o tempo. Quando havia um feriado, no meio da semana, eu me irritava, pois era menos tempo que eu tinha. Levava diariamente trabalho para casa, em casa podia produzir melhor, o telefone não me chamava tanto. Um dia comecei a sentir uma forte taquicardia. Aliás, nesse mesmo dia, ao chegar pela manhã ao escritório surgiu ao meu lado, na calçada, um sujeito que me acompanhou até a porta dizendo "doutor, doutor, será que o senhor podia me ajudar?". Dei uns trocados a ele e entrei. Pouco de­pois, quando estava falando ao telefone para São Paulo, o meu coração disparou. Durante alguns minutos ele bateu num ritmo fortíssimo, me deixando extenuado. Tive que deitar no sofá, até passar. Eu estava tonto, suava muito, quase desmaiei. Nessa mesma tarde fui ao cardiologista. Ele me fez um exame minucioso, inclusive um eletrocardiograma de esforço, e, no final, disse que eu precisava diminuir de peso e mudar de vida. Achei graça. Então, ele recomendou que eu parasse de trabalhar por algum tempo, mas eu disse que isso, também, era impossível. Afinal, me prescreveu um regime alimentar e mandou que eu caminhasse pelo menos duas vezes por dia. No dia seguinte, na hora do almoço, quando fui dar a caminhada receitada pelo médico, o mesmo sujeito da véspera me fez parar pedindo dinheiro. Era um homem branco, forte, de cabelos castanhos compridos. Dei a ele algum dinheiro e prossegui. O médico havia dito, com franqueza, que se eu não tomasse cuidado poderia a qualquer momento ter um enfarte. Tomei dois tranqüilizantes, naquele dia, mas isso não foi suficiente para me deixar totalmente livre da tensão. À noite não levei trabalho para casa. Mas o tempo não passava. Tentei ler um livro, mas a minha atenção estava em outra parte, no escritório. Liguei a televisão mas não consegui agüentar mais de dez minutos. Voltei da minha caminhada, depois do jantar, e fiquei impaciente sentado numa poltrona, lendo os jornais, irritado. Na hora do almoço o mesmo sujeito emparelhou comigo, pedindo dinheiro. "Mas todo dia?", perguntei. "Doutor", ele respondeu, "minha mãe está morrendo, precisando de remédio, não conheço ninguém bom no mundo, só o senhor." Dei a ele cem cruzeiros. Durante alguns dias o sujeito sumiu. Um dia, na hora do almoço, eu estava caminhando quando ele apareceu subitamente ao meu lado. "Doutor, minha mãe morreu”. Sem parar, e apressando o passo, respondi, "sinto muito". Ele alargou as suas passadas, mantendo-se ao meu lado, e disse "morreu". Tentei me desvencilhar dele e comecei a andar rapidamente, quase correndo. Mas ele correu atrás de mim, dizendo "morreu, morreu, morreu", estendendo os dois braços contraídos numa expectativa de esforço, como se fossem colocar o caixão da mãe sobre as palmas de suas mãos. Afinal, parei ofegante e perguntei, "quanto é?". Por cinco mil cruzeiros ele enterrava a mãe. Não sei por que, tirei um talão de cheques do bolso e fiz ali, em pé na rua, um cheque naquela quantia. Minhas mãos tremiam. "Agora chega!”, eu disse. No dia seguinte eu não saí para dar a minha volta. Almocei no escritório. Foi um dia terrível, em que tudo dava errado: papéis não foram encontrados nos arquivos, uma importante concorrência foi perdida por diferença mínima; um erro no planejamento financeiro exigiu que novos e complexos cálculos orçamentários tivessem que ser elaborados em regime de urgência. À noite, mesmo com os tranqüilizantes, mal consegui dormir. De manhã fui para o escritório e, de certa forma, as coisas melhoraram um pouco. Ao meio-dia saí para dar a minha volta. Vi que o sujeito que me pedia dinheiro estava em pé, meio escondido na esquina, me espreitando, esperando eu passar. Dei a volta e caminhei em sentido contrario. Pouco depois ouvi o barulho de saltos de sapatos batendo na calçada como se alguém estivesse correndo atrás de mim. Apressei o passo, sentindo um aperto no coração, era como se eu estivesse sendo perseguido por alguém, um sentimento infantil de medo contra o qual tentei lutar, mas neste instante ele chegou ao meu lado, dizendo, "doutor, doutor". Sem parar, eu perguntei, "agora o quê?". Mantendo-se ao meu lado, ele disse, "doutor, o senhor tem que me ajudar, não tenho ninguém no mundo". Respondi com toda autoridade que pude colocar na voz, "arranje um emprego". Ele disse, "eu não sei fazer nada, o senhor tem que me ajudar". Corríamos pela rua. Eu tinha a impressão de que as pessoas nos observavam com estranheza. "Não tenho que ajudá-lo coisa alguma", respondi. "Tem sim, senão o senhor não sabe o que pode acontecer", e ele me segurou pelo braço e me olhou, e pela primeira vez vi bem como era o seu rosto, cínico e vingativo. Meu coração batia, de nervoso e cansaço. "É a última vez", eu disse, parando e dando dinheiro para ele, não sei quanto. Mas não foi a última vez. Todos os dias ele surgia, repentina­mente, súplice e ameaçador, caminhando ao meu lado, arruinando a minha saúde, dizendo é a última vez doutor, mas nunca era. Minha pressão subiu ainda mais, meu coração explodia só de pensar nele. Eu não queria mais ver aquele sujeito, que culpa eu tinha de ele ser pobre? Resolvi parar de trabalhar uns tempos. Falei com os meus colegas de diretoria, que concordaram com a minha ausência por dois meses. A primeira semana foi difícil. Não é simples parar de repente de trabalhar. Eu me senti perdido, sem saber o que fazer. Mas aos poucos fui me acostumando. Meu apetite aumentou. Passei a dormir melhor e a fumar menos. Via televisão, lia, dormia depois do almoço e andava o dobro do que andava antes, sentindo-me ótimo. Eu estava me tornando um homem tranqüilo e pensando seriamente em mudar de vida, parar de trabalhar tanto. Um dia saí para o meu passeio habitual quando ele, o pedinte, surgiu inesperadamente. Inferno, como foi que ele descobriu o meu endereço? "Doutor, não me abandone!" Sua voz era de mágoa e ressentimento. "Só tenho o senhor no mundo, não faça isso de novo comigo, estou precisando de um dinheiro, esta é a última vez, eu juro!" — e ele encostou o seu corpo bem junto ao meu, enquanto caminhávamos, e eu podia sentir o seu hálito azedo e podre de faminto. Ele era mais alto do que eu, forte e ameaçador. Fui na direção da minha casa, ele me acompanhando, o rosto fixo virado para o meu, me vigiando curioso, desconfiado, implacável, até que chegamos na minha casa. Eu disse, "espere aqui". Fechei a porta, fui ao meu quarto. Voltei, abri a porta e ele ao me ver disse "não faça isso, doutor, só tenho o senhor no mundo". Não acabou de falar ou se falou eu não ouvi, com o barulho do tiro. Ele caiu no chão, então vi que era um menino franzino, de espinhas no rosto e de uma palidez tão grande que nem mesmo o sangue, que foi cobrindo a sua face, conseguia esconder.

Texto publicado no livro "Contos Reunidos", Companhia das Letras — São Paulo, 1994, e extraído de "Contos para um Natal brasileiro", Relume-Dumará/IBASE - Rio de Janeiro, 1996, pág. 37.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Exército Brasileiro abre 520 vagas para a Escola Preparatória de Cadetes


A Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), por intermédio do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx), faz saber que estarão abertas as inscrições para o Concurso de Admissão à EsPCEx, destinado ao preenchimento de 520 vagas.
Da Inscrição:
A inscrição para os candidatos que não têm acesso à Internet, ocorrerá entre os dias 26 de julho a 9 de agosto de 2012, via telefone, fax, carta ou pessoalmente. Já o pedido de inscrição por meio eletrônico (Internet), no endereço www.espcex.ensino.eb.br, ocorrerá entre 26 de julho a 27 de agosto de 2012, onde o candidato deverá preencher a ficha de inscrição (cujo modelo conterá os termos do requerimento); imprimir o boleto bancário (Guia de Recolhimento da União - GRU) para o pagamento da taxa até a data limite prevista no Calendário Anual do Concurso de Admissão; e ler o Manual do Candidato e outras informações necessárias ao Concurso de Admissão disponibilizados na Internet.
O valor da taxa de inscrição está fixado em R$ 80,00.
Concurso de Admissão 2012 - Manual do Candidato
http://www.espcex.ensino.eb.br/downloads/Manual%20do%20Candidato%20EsPCEx_12.pdf

domingo, 15 de julho de 2012

Atualidades - Enem e Vestibulares 2012/2013


Prováveis temas  de Redação:

  1. Energia: acidente nuclear no Japão
  2. Meio ambiente: Código Florestal, derramamento de petróleo e Rio+20
  3. Meio ambiente: catástrofes naturais
  4. Tecnologia: Internet
  5. Geopolítica: papel do Brasil no cenário internacional
  6. Crise econômica mundial
  7. Geopolítica: 30 anos da Guerra das Malvinas
  8. Geopolítica: Primavera Árabe
  9. Cidadania: eleições municipais
Fonte: 
http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/nove-temas-da-atualidade-que-podem-cair-no-enem-e-nos-vestibulares-de-2012

Veja também:

INTERNAUTAS PROMOVEM LIMPEZA NA POLÍTICA



Os jovens  Isabella Meneses (jornalista) e Hilário Junior (publicitário) organizaram o Movimento "Quem suja agora, vai sujar depois". Eles propõem disseminar a idéia da "limpeza" na política. Para eles, "limpeza" no sentido real da palavra.  
Confira o texto na íntegra: http://www.mcce.org.br/node/763

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Relação dos Alunos do Ensino Médio com melhor desempenho no SPAECE 2011

LISTA DOS ALUNOS DO COLÉGIO ESTADUAL ANCHIETA - MARANGUAPE QUE TIVERAM MELHOR DESEMPENHO ACADÊMICO E FORAM PREMIADOS COM UM COMPUTADOR:

ALYSSON SILVA ANDRADE - SEBASTIÃO ELIAS LEMOS DA SILVA - CLÁUDIO HENRIQUE BENTO SOUSA - ANTÔNIO DIEGO MOURA - JACKSON DE OLIVEIRA SILVA - LUZIA DOS SANTOS SANTANA - MANUELA BRITO DE OLIVEIRA - NILCILANE VAZ DOS SANTOS - VINICIUS KERN

NÓS, Professores CEA - Maranguape, ESTAMOS CONTENTES E ORGULHOSOS POR MAIS ESSE RESULTADO POSITIVO! PARABÉNS A TODOS!

http://www.seduc.ce.gov.br/images/Rela%C3%A7%C3%A3o_de_alunos_premiados_SPAECE_2011_final-1.pdf



PARA ALUNOS E EX-ALUNOS CEA

É bom ficar de olho, pois haverá concurso para bombeiros no Ceará. Tem grande chance de exigir-se apenas ensino médio e, salário bom e boa parte das vezes, trabalho sem grandes estresses. É uma ótima oportunidade, de acordo com o governo, o salário é composto do soldo de R$ 84,62, mais gratificação militar de R$ 833,51, gratificação de qualificação de bombeiro de R$ 687,88 (totalizando R$ 1.606,01).

Quem tiver interesse, é bom se organizar para dar uma revisada em português e matemática básicos antes do edital. Ainda não saiu o edital, mas ele já está autorizado. Leiam a notícia seguinte: 

segunda-feira, 9 de julho de 2012

A ignorância das "mentes televisivas"


Você acredita no poder negativo da televisão? 
Se você dispõe de um pensamento crítico, não será vítima do poder destrutivo da mídia televisiva.
Aprenda a analisar certos programas de televisão, não siga os modismos das novelas, não acredite em tudo que vê nas propagandas. Não se limite a repetir ideias de apresentadores ou jornalistas que querem controlar sua mente.

                              
Aprenda a pensar sozinho, tenha seu próprio pensamento, você é seu único pensador!

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Aluno CEA, aproveite seu tempo livre para revisar conteúdos: ENEM não tira Férias!


Alunos do Ensino Médio tem opções de aprendizagem durante as férias. Aulões, simulados e revisões dos conteúdos vistos em sala de aula são algumas das atividades que serão ofertadas durante o mês de julho, por meio do projeto "Enem não Tira Férias".

As atividades ocorrerão de 9 a 13 de julho, em 147 escolas da rede estadual. 

Maiores informações: 
Assessoria de Imprensa da Seduc
Jacqueline Cavalcante ( jacquelinec@seduc.ce.gov.br / 85 3101.3972)


domingo, 1 de julho de 2012

Festa de Encerramento das aulas - Boas Férias!

                                                      Nossa barraquinha de comidas típicas
 Rei / Príncipe / Rainha / Princesa - CEA

Professores se divertindo no Arraiá do Anchieta